Lar onde pai e mãe erguem a bandeira da justiça os filhos tendem a respeitá-la e a comungarem desse mesmo ideal. Pais que têm atos justos passam o DNA da justiça para os seus filhos. E eles, os filhos, passarão para os seus filhos, numa corrente forte e infinita.
Lamentações? Devemos ensinar os filhos que as conquistas da vida são feitas de atitudes, coragem, erguer-se dos tombos e "dar a volta por cima". De que adianta lamentar-nos dos nossos problemas se, muitas vezes, quem nos ouve têm mais problemas do que nós...?
1.Justiça
Lamentações? Devemos ensinar os filhos que as conquistas da vida são feitas de atitudes, coragem, erguer-se dos tombos e "dar a volta por cima". De que adianta lamentar-nos dos nossos problemas se, muitas vezes, quem nos ouve têm mais problemas do que nós...?
1.Justiça
O foro da justiça é, antes de tudo, a nossa consciência. Conscientizarmo-nos, e agirmos, usando com eqüidade a balança da justiça, é sermos justos com os outros para que sejam conosco, e, principalmente, estarmos protegidos por Deus.
A prática da justiça é matéria que se aprende na escola e complementa-se no lar. Assim, pai que age com justiça forma um filho justo; e, contrariamente, pai que age com injustiça corre o risco do filho se espelhar nele e também agir injustamente.
A luz da justiça deve propagar-se por todo o universo da criança e iluminar seu crescimento e formação. Será justa, sempre, desde coisas pequenas até coisas imensuráveis.
Fazer o que é justo pode, eventual-mente, dar trabalho e ser dispendioso. Mas, é certeza de consciência limpa, alma liberta e dias tranqüilos.
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2.Lamentações
Viver de lamentações é viver reavivando as mágoas, relembrando insucessos, sofrendo em dobro. Ninguém dá crédito para o lamento alheio. Etapas passadas, que não foram realizadas, devem ser jogadas na lixeira do esquecimento.
Apague as lamentações, não as deixe como exemplo para o seu filho. Ele não deve levar esse estigma adiante.
Sejam queixas, lástimas, clamores, devem estar excluídos da língua dos pais – e por conseguinte dos filhos.
É papel dos pais incentivar os filhos para trocar o lamento por ações de impacto, seja qual for a idade deles. Estes devem erguer-se, mirar em frente, e empreender esforço próprio para recuperar o perdido ou reparar o erro.
Lamentar o que se foi é como pregar no deserto: a voz não tem eco. É ainda como uma nuvem no céu: passou, seguiu seu destino e jamais retornará!
Inácio Dantas
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(do livro ® “Pai, o que dizer ao seu filho?”)
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