terça-feira, 26 de outubro de 2010

Justiça, lamentações, temas a dialogar com seu filho.

      Lar onde pai e mãe erguem a bandeira da justiça os filhos tendem a respeitá-la e a comungarem desse mesmo ideal. Pais que têm atos justos passam o DNA da justiça para os seus filhos. E eles, os filhos, passarão para os seus filhos, numa corrente forte e infinita.
     Lamentações? Devemos ensinar os filhos que as conquistas da vida são feitas de atitudes, coragem, erguer-se dos tombos e "dar a volta por cima". De que adianta lamentar-nos dos nossos problemas se, muitas vezes, quem nos ouve têm mais problemas do que nós...?

     1.Justiça

    O foro da justiça é, antes de tudo, a nossa consciência. Conscientizarmo-nos, e agirmos, usando com eqüidade a balança da justiça, é sermos justos com os outros para que sejam conosco, e, principalmente, estarmos protegidos por Deus.
     A prática da justiça é matéria que se aprende na escola e complementa-se no lar. Assim, pai que age com justiça forma um filho justo; e, contrariamente, pai que age com injustiça corre o risco do filho se espelhar nele e também agir injustamente.
     A luz da justiça deve propagar-se por todo o universo da criança e iluminar seu crescimento e formação. Será justa, sempre, desde coisas pequenas até coisas imensuráveis.
     Fazer o que é justo pode, eventual-mente, dar trabalho e ser dispendioso. Mas, é certeza de consciência limpa, alma liberta e dias tranqüilos.

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      2.Lamentações

    Viver de lamentações é viver reavivando as mágoas, relembrando insucessos, sofrendo em dobro. Ninguém dá crédito para o lamento alheio. Etapas passadas, que não foram realizadas, devem ser jogadas na lixeira do esquecimento.
     Apague as lamentações, não as deixe como exemplo para o seu filho. Ele não deve levar esse estigma adiante.
     Sejam queixas, lástimas, clamores, devem estar excluídos da língua dos pais – e por conseguinte dos filhos.
     É papel dos pais incentivar os filhos para trocar o lamento por ações de impacto, seja qual for a idade deles. Estes devem erguer-se, mirar em frente, e empreender esforço próprio para recuperar o perdido ou reparar o erro.  
     Lamentar o que se foi é como pregar no deserto: a voz não tem eco. É ainda como uma nuvem no céu: passou, seguiu seu destino e jamais retornará!
    
     Inácio Dantas

    Temas relacionados (Filhos irritados):
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