quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Você, um bom pai ou uma boa mãe para o seu filho!

    Qual o melhor pai para um filho? Aquele que bajula e vicia, ou aquele que repreende e educa?

    1.Obediência

    Um dos comportamentos mais admiráveis no relacionamento pai e filho é a obediência. A obediência, para os filhos, será o reflexo da forma como nós nos comportamos com os nossos pais, visto que eles, filhos, tendem a incorporar o que vêem e ouvem. Somos, portanto, um parâmetro pelo qual eles se espelharão. E a obediência é o vértice profícuo da relação paternal.
     Então, dê ao seu filho os bons ensinamentos que aprendeu de seu pai e que vêm ao longo das gerações. Ele vai perceber que seus antepassados primaram por uma conduta de obediência, a qual, além de pessoas, formou uma família harmoniosa.
  É importante os filhos aprenderem o nobre ofício da obediência. Lar onde filhos desobedecem os pais é como o relacionamento numa torre de Babel: todos se falam, mas ninguém se entende!

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     2.Ofensas

      O que pode a ofensa produzir senão a desarmonia e o ódio entre as pessoas?
     Ofender é, através de gestos, atos ou palavras, ultrajar ou difamar pessoas. É como uma arma vil que se usa para destratar a boa moral ou o direito de outrem.
      E que proveito tira o ofensor?
   Nenhum proveito alguém apura de uma ofensa. Ao contrário, traz como resultado a dissidência, a inimizade. O ofensor, ao agir, rebaixa seu valor, deslustra seu caráter, fica mal visto pelos demais. E, além de ferir a dignidade do próximo, dá exemplo ao filho de uma transgressão da doutrina de Deus.
     Atos de ofensa devem ser contidos e reprimidos. Por você, e para você. São cenas tristes que os olhos do seu filho não devem captar. Ele não deve registrar imagens que, de repente, possa delas fazer uso, repetindo com outros esse ato indecoroso.

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      3.O melhor para o seu filho

     O mundo tem muitas portas para o estrelato, mas tem poucas chaves para abri-las. Eis algumas delas:

     *Não fazer aliança com pessoas desagregadoras ou de coração inclinado para o mal. Assim como não se faz corrente forte com elos fracos, não se faz ferramenta boa com metal ruim.

    *A vida bem-aventurada vem após vencidas todas as adversidades. Fé em Deus, crença em si para vencê-las uma a uma com o trabalho, é como a videira plantada em chão úmido e fecundo: dá frutos do inverno ao verão.

    *Empreste seus braços para, a quatro mãos, moverem pedras e aplanarem o caminho para ele não tropeçar e ser o primeiro a ‘rasgar a fita’. Um pai não se basta ao pão e às vestes; é preciso também ensinar, educar e participar!

     Inácio Dantas

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Relacionamento com crianças: seus filhos, missão paterna.


    Habituar os filhos às "mordomias", tudo que eles querem os pais atendem, é prática não recomendável. Porque, afinal, e quando não for possível atender seus pedidos? Há que ter comedimento para que não se acostumem às facilidades, pois quando tiver que obter coisas com esforço próprio não terá disposição nem energias.

     1.Mimos

     Cuidado, pai, para não mimar excessivamente seu filho. Cobri-lo de mordomias é uma forma inadequada de criação. Ao ter tudo que quer, na hora que quer, como se tudo fosse fácil, bastando apenas pedir, o fará habituar-se. E não é bem assim... As conquistas da vida têm seu preço; e tão somente estender a mão para receber não é uma delas. “Aquele que estraga seu filho com mimos terá que lhes pensar as feridas...” Ecles. 30:7
     Mesmo que você seja abastado, ‘administre’ as exigências do seu filho. Dê-lhe tarefas e, executadas, retribua com um mimo. Essa é uma forma dele esboçar esforço para obter o que quer.
     Filho habituado ao bon-vivant terá dificuldades em viver se um dia você faltar. Entretanto, se ele crescer condicionado às tarefas, estará habituado ao esforço e será capaz de ganhar o próprio sustento sob qualquer condição. Pense nisso.

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    2.Missão Paterna

     A caminhada para a evolução intelectual e profissional do filho tem os seus primeiros passos no quintal de casa. Ali ele vai ser orientado, educado, e ter seu caráter formado. Depois de longa e exaustiva jornada, o pai conclui com êxito sua missão: o filho está pronto para abrir a porta, sair às ruas e ganhar o mundo.
     Seja qual for a formatura do filho, seu verdadeiro diploma será o obtido na universidade familiar, na sala de aula da casa paterna. A inteligência que ele adquirir, e a profissão que conquistar, serão resultados de um pai que trabalhou nos bastidores, incansavelmente. Durante uma vida ele dedicou-se a ensinar ao filho algo de grande valia: lições de vida.
     A vitória do filho é o prêmio do pai. É a certeza que ele o proveu dignamente e o filho abraçou essa causa de corpo e alma, fazendo os dois, ao mesmo tempo, felizes e realizados!

     Inácio Dantas
     (do livro ® “Pai, o que dizer para o seu filho?”)

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