Bons relacionamentos de amizade iniciam-se ainda na infância. Muitos deles perduram por toda a vida. Por isso é importante uma integração harmoniosa dos filhos com os amiguinhos para que dessa convivência frutifique relações que poderão, além de desenvolvê-los como pessoas, ser úteis na fase adulta nas suas inter-relações.
Organizar-se em equipe
A partir do momento que a criança desperta para as amizades, desperta-lhe também a necessidade de organizar-se em equipe. Ela passa a conviver de forma participativa, a dividir seus brinquedos com os outros, e, dentro do seu pequeno mundo, aprende a obedecer decisões, aceitar regras e respeitar limites.
O pai, acompanhando esse primeiro contato, deve orientá-lo que seus brinquedos são ‘comunitários’, como os dos demais, e que as discordâncias serão postas de lado em prol da homogeneidade da equipe. O entendimento deve ser amplo, e as dúvidas resolvidas harmoniosamente.
Assim, crescendo nesse ambiente, e extrapolada essa experiência para o mundo adulto, o país ganha um cidadão com conceito de equipe, dinâmico, organizado. E o seu relacionamento, em qualquer empresa, será eficaz e altamente produtivo!
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Orientações
Quantos erros todos nós cometemos ao longo da vida, recebemos orientações, nos corrigimos e fomos perdoados por nossos pais?
Se, hoje, vemos aqueles erros se repetirem com nossos filhos, talvez em época e forma diferente, temos que buscar entender as razões, e igualmente perdoá-los e orientá-los para não mais errarem.
Ser pai é ser juiz, confessionário, mestre. Juiz que julga com eqüidade e pune com peso justo; alguém que está sempre pronto a ouvir, ponderar e propor novas e melhores opções; mestre, que avalia o erro e orienta a correção.
A presença paterna na vida do filho é como o farol na praia iluminando o mar e mostrando as águas seguras ao navegante.
Ser pai é ter a palavra que orienta, cobra, castiga e perdoa. Sempre!
Inácio Dantas