Amor
Unidos pelo DNA do
mesmo sangue e pela energia do mesmo amor, pai e filhos são corpo e pensamentos
planificados pelos mesmos planos, movidos pelos mesmos movimentos, abençoados e coroados de honras e vitórias!
Não
há como a relação entre pai e filho ser profícua e harmoniosa sem que haja o
mútuo sentimento do amor. E não há amor tão belo quanto aquele que flui do
coração do pai e deságua no coração do filho, e em sentido inverso reflui com a
mesma intensidade e beleza.
Pai e
filho são talhes do mesmo inteiro. São feitios de uma ordem dos céus
orquestradas na terra. São jorros do mesmo sangue, dois corações a pulsar no
mesmo peito, duas almas entrelaçadas na mesma vibração sensorial.
É uma
sociedade indissolúvel quando, na escritura do sentimento de pai e filho há
cláusulas que fazem do amor o objetivo de vida. Se a vida é amor, o que vier
nada mais será que complemento desse amor para fazê-lo uno e perpétuo. E quanto
mais puro o amor que um pai dedica ao filho, e deste recebe puramente, mais se
estreita e fortalece o entendimento, numa simbiose de paz e alegria.
Pai,
ame ardentemente o seu filho e ensine-o a amá-lo com o mesmo ardor. Quando pai
e filho se amam, a luz que jorra do amor triunfa sobre as trevas do ódio, e o
triunfo do amor ergue no lar vigas e colunas de aço, lar inabalável, tranquilo,
abençoado.
Inácio
Dantas
(do
livro “Ensinamentos de Pai para Filho”)