Como você, pai e mãe, vê o comportamento do seu filho quando ele, de repente, resolve “que não está para ninguém”,tranca-se no seu quarto e quer ter um momento para “pensar” e decidir certas coisas vivenciadas?
Bem, é claro que você dará uma liberdade vigiada, pois momentos assim melindrosos, de ele se fechar em si mesmo, requer uma “supervisão” paterna. Mas é bom interferir?E omitir-se, não seria pior? Cada caso é um caso. Você usará sua experiência e feeling paternal para avaliar e ajudar seu filho – jamais para constrangê-lo e cercear sua liberdade de autorreflexão.
Intimidade
Em vários momentos seu filho desejará ficar a sós consigo mesmo. Não estranhe. Serão momentos de breve reclusão para uma autoanálise, talvez até para fazer uma faxina íntima. Deixe-o à vontade. Será uma oportunidade para ele ‘acertar contas’ com a sua consciência. Há certas coisas na cabeça de um jovem que nós, pais, também já as vivemos. Estudo, trabalho, amizades, amor... Procure entendê-lo para formar um juízo de valor e opinar de forma abalizada.
Pacientemente, pergunte o que ele tem, se aconteceu algo. Se ele quiser desabafar, ofereça seu colo amigo. Seja um ponto de referência e apoio para ele extravasar os mais delicados sentimentos. Se oportuno for, aconselhe-o e minimize suas aflições e angústias. Se ele chegar às lágrimas, afague-o e deixe-o chorar, posto que lágrimas derramadas são como a chuva – limpa o espaço e faz reverdecer a vida!
Inácio Dantas
(trecho do livro “Pai, o que dizer para o seu filho?”)
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