Como diz o ditado, “brincadeira tem hora”. Terminada a brincadeira, e iniciado um assunto sério, com seriedade o assunto deve ser tratado. Entre pais e filhos, num diálogo assim, não devem permitir que o sentido das palavras descambem para piadas, zombarias e sarcasmos. Se os filhos não souberem distinguir e respeitar esse conceito, o resultado final estará seriamente prejudicado. Há que haver compreensão, filho ouvir o que os pais têm a dizer para, a cada dia mais, fortalecer a amizade, a obediência e a hierarquia familiar.
Ironia
Figura que se diz o contrário do que as palavras significam; zombaria, sarcasmo (Michaellis)
Quando o filho ironiza o pai, e o pai não tem voz ativa, o lar fica sem rumo, desgovernado, como um astro no espaço que perde a luz e projeta-se no vazio.
Jamais deixe isso acontecer com você!
Ironizar é zombar, transfigurar as palavras interpretando-as com um sentido diferente do que são. Ao primeiro sinal, pulso firme e um chamamento para corrigi-lo. No ato. Negligenciar é permitir que o filho ‘role os dados’ e dar as rédeas para controlar você.
Por mais que um pai seja amigo do filho, e sempre deve ser, há uma divisão definida entre quem ordena e quem obedece. Quando essa lógica é invertida, até as telhas estremecem...
Um pai jamais deve aceitar, passivamente, que o filho lhe faça sarcasmos. E para não chegar a esse ponto, desde pequeno, a educação deve ser para o filho um alimento, e o respeito ao pai o ar que ele respira!
Inácio Dantas
Trecho do livro “Pai, o que dizer para o seu filho?”
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