segunda-feira, 29 de junho de 2009

Erro, castigo, perdão... Pais bem relacionando-se com os filhos.


    A ideia de bater nos filhos quando eles erram deve ser melhor avaliada pelos pais. Pancadas não são um remédio eficaz para erros e desobediências. Pode até funcionar, mas também pode deixar sequelas. Portanto, cuidado. Conversar de forma educativa, mas impositiva, fazendo o filho ver onde errou, como corrigir-se e não mais errar, geralmente é uma alternativa saudável, educativa e que dá bons resultados.

     Erro e perdão

   Enquanto há vida, tudo neste mundo tem conserto. Pode dar trabalho e demandar tempo, porém não há nada que não possa ser apagado com a borracha do arrependimento e rescrito com a tinta do perdão. E esta verdade vale para, desde uma criança, até um ancião.
    Nossos filhos podem cometer erros, afinal os erros fazem parte da natureza humana. Porém, devemos fixar na consciência deles que errar não é o fim do mundo, e que o jardim da paz pode ser reflorido com a mesma beleza, arrancando-se a erva daninha do erro com o simples ato do perdão.
    Se nossos filhos ao errarem forem perdoados, reciprocamente perdoarão o erro que lhes cometerem. Dessa forma estaremos, todos, vivendo sob a lição divinal de que o homem fez o erro, mas Deus fez o perdão!

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     Bom entendimento com os filhos:

   *Se você se enervou no trabalho, ou discutiu no trânsito, ao chegar em casa não descarregue a raiva no seu filho. Não faça, com ele, a guerra que você não fez na rua!

   *Imponha ao seu filho adquirir a instrução. Após adquiri-la ele ficará eloquente e não cairá no laço dos instruídos.

   *Há algo mais terrível que o filho ter vergonha do pai? Antes, deve orgulhar-se, seja ele um doutor ou um simples operário. Projete essa imagem dignificante no seu filho. Como? Crie-o como pai, trate-o como irmão, conviva como amigo!

   *O entendimento com seu filho deve começar quando ele é ainda um embrião. Quanto mais cedo você iniciar o ‘diálogo’, menor será o tempo preciso para ele o entender!

     Inácio Dantas
    (do livro “Pai, o que dizer para o seu filho?”)

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