1.Amor
Unidos pelo DNA dos mesmos genes e pela energia do mesmo
amor, pai e filhos são corpo e pensamentos planificados pelos mesmos planos,
movidos pelos mesmos movimentos, abençoados
por uma só honra e glória!
Não há como a relação
entre pai e filho ser profícua e harmoniosa sem que haja o mútuo sentimento do
amor. E não há amor tão belo quanto aquele que flui do coração do pai e deságua
no coração do filho, e em sentido inverso reflui com a mesma intensidade e
beleza.
Pai e filho são talhes do
mesmo inteiro. São feitios de uma ordem dos céus orquestradas na terra. São jorros
do mesmo sangue, dois corações a pulsar no mesmo peito, duas almas entrelaçadas
na mesma vibração sensorial.
É uma sociedade
indissolúvel quando, na escritura do sentimento de pai e filho há cláusulas que
fazem do amor o objetivo de vida. Se a vida é amor, o que vier nada mais será
que complemento desse amor para fazê-lo uno e perpétuo. E quanto mais puro o amor
que um pai dedica ao filho, e deste recebe puramente, mais se estreita e
fortalece o entendimento, numa simbiose de paz e alegria.
Pai, ame ardentemente o
seu filho e ensine-o a amá-lo com o mesmo ardor. Quando pai e filho se amam, a
luz que jorra do amor triunfa sobre as trevas do ódio, e o triunfo do amor ergue
no lar vigas e colunas de aço, lar inabalável, tranquilo, abençoado.
Pai afetuoso, filho dócil. É, sempre, a constituição de um
filho o espelho do seu pai.
Quando há ternura e calor
humano, o relacionamento pai-filho ganha mais doçura, se enlaça, fica mais forte
e consistente.
O afago nos braços, o
contato da pele, o beijo, a suave canção de ninar...
Pai, enterneça as
palavras e suavize as mãos para as carícias. Renove a cada dia a emoção de ter
junto ao peito o corpinho daquele que é para você a mais importante razão de
viver. Olhe-o com a retina do coração. Converse com o seu filho, mesmo que ele
não o ouça o entende pelo idioma dos anjos. Dê-lhe afeto explícito, é
fantástico o movimento das mãos de um pai acarinhando o filho.
Ah... E quando ele
crescer? Ele o terá por seu grande amigo, pois você o é! Brinque com ele, ponha-o
nos ombros, faça-o sentir-se um gigante e, do alto, contemplar o mundo com um
olhar altivo. Não se acanhe, não reprima os sentimentos, ele é um pedaço do seu
corpo fora de si. Saiba que o contato afetuoso com o filho faz brilhar a luz da
alma, pois é bem-aventurado por Deus.
Sorria, abra os braços,
escancare o coração: abrace-o, beije-o, faça um pacto de amor e amizade eterna.
Viva essa experiência e energize-se nesse inesgotável manancial de afetuosidade!
Inácio Dantas
Do livro Ebook – “Ensinamentos
de Pai para Filho” – www.amazon.com.br
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