Dia das mães. Uma
singela homenagem.
1.Emoções... Mãe,
como transformar em fortaleza as emoções dos filhos?
As emoções nos
abre o sorriso, nos leva às lágrimas... Há que ter-se um freio, pois quando o
galope das emoções é mais forte que o da razão, a queda pode ser fatal...
Emotividade
de mãe, e por essência da própria mulher, revela-se ante situações que mexem
com seus sentimentos, balançam seu coração e põem sua alma em elevação. Aí
vemos a extensão da sua fé, a voz embargada, torrentes de lágrimas copiosas...
Emoção de mãe é límpida, transparente. É possível ver o que ela sente por
dentro, pois não consegue camuflar reações emotivas. Mistificar? Impossível:
tudo nela é sincero e verdadeiro.
Mas,
como ensinar o filho a ser “durão”, tendo em vista as durezas do mundo? São aulas
valiosas ensinar a ocultar e reter alegrias, tristezas, amor, raiva, dor... Por
certo elas se esforçam nessa tarefa, pois assim também se tornam mais fortes,
manipulando e não sendo manipuladas. Porém, isso também depende dos alunos,
afinal emoção não tem fórmulas nem é matéria “decoreba”, embora algumas
técnicas possam ser aplicadas.
Emoções
são subjetivas, abstratas, um estado moral que
envolve modificações íntimas, bem como repercussões mentais de excitação.
Pode-se aprender na teoria como “segurar a onda”, mas na prática pode correr um
“rio caudaloso de água sentimental”.
É difícil o ser humano controlar certas emoções. O coração
sente o que os olhos veem. Entretanto, aos olhos mais escolados, cuja estrutura
física passou pelo processo de aprendizagem materno, é possível transpor a
ponte e, do outro lado do sentimento olhar para trás e ver que certos fatos e
imagens foram sabiamente contornados e superados.
Fortalecer o lado frágil do sentimento dos filhos é torná-los
mais preparados para os embates da vida, pois o mundo lá fora, cheio de
obstáculos, necessita de emoções recrudescidas, braços e mente fortes para
vencê-los.
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2.Ensinamentos: ai do filho
que não ouve sua mãe...
Mãe ensina, os
mestres aperfeiçoam, a vida diploma. Não há lições velhas, mas aprendizes
novos. O mundo é uma escola sob o céu azul, com bilhões e bilhões de alunos...
O
que será de um filho que rejeita ou ignora os preciosos ensinamentos de sua
mãe? O mundo é uma arena e digladiam-se aqueles que não têm embasamento,
aqueles que não tiveram, desde tenra idade, o pulso forte de sua mãe, pois
filho que ouve e aplica seus ensinamentos prepara-se para vencer batalhas rumo
à aurora de uma vida feliz.
Ensinamentos
de mãe não estão nas aulas que se ensinam nas escolas. São lições que quadro
negro nenhum é capaz de registrar. Mestres, doutores, por mais graduados que
sejam não ensinam, embora verdadeiramente muitas das lições de suas vidas
acadêmicas foram aprendidas sob a ponta do indicador do dedo materno.
Tenha
como referencial inconteste que ensinamentos de mãe não são para fazer “prova”,
“tirar nota”, “passar de ano” ou ter diplomo de bacharel. São ensinamentos de
existência, de sobrevivência, de como “sair do casulo, criar asas, aprender a
voar e buscar seu próprio céu para flanar”.
Então,
abra os olhos e ouvidos e permita entrar sons e imagens expressadas por aquela
que, por você, não mede esforços para repetir exaustivamente uma orientação, um
conselho ou uma lição que norteará sua formação moral e intelectual.
Respeito,
compreensão, tolerância, perdão, caridade, temor a Deus, ensinamentos de vida
que transmite a mestre dos mestres e que vão constituir a formação moral e
social e moldar o caráter de, hoje uma simples criança, amanhã um honorável
cidadão!
Prof.
Inácio Dantas
Do
livro “Mulher, mãe: Lições de vida para toda a vida!”
www.amazon.com.br
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