domingo, 29 de maio de 2011

Julgamento, justiça: nobres conceitos a serem passados aos nossos filhos.




      É correto alguém fazer justiça com as próprias mãos, quando há lei constituída para fazê-la? Quem assim procede muitas vezes abdica do prévio julgamento, justo e leal, para fazê-lo levado pelas emoções e irascibilidade. Essa forma de agir é perigosa e um péssimo exemplo para as crianças. Elas veem os adultos como “justiceiros”, esquecendo-se que há a lei dos homens e a lei de Deus para julgar com justeza, imparcialidade, equilíbrio, e de acordo com as constituições humanas. O que devemos passar aos nossos filhos? Que a lei é a única forma justa e correta de resolver desavenças e litígios, pois tudo que é resolvido sob os preceitos legais evitam o acometimento de erros e injustiças.

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     Julgamento

     Aquele que julga sem provas, não tarda e será julgado pelo Julgador. Assim está escrito!
   A história deixou gravada com tinta de sangue a epopéia daqueles que julgaram – e condenaram – inocentes. As provas, e o direito, foram alterados e convertidos em interesses escusos.
    Não se deve julgar sem provas. Esse é um fundamento universal que deve estar ativo na mente do homem!
   Quanto aos filhos, devem começar tão logo se predisponham a julgar sem estarem munidos de provas cabais. Será nesse ato que você, pai, intercederá, orientando-os como agir. Ressalte que o direito que usarem para julgar, os outros usarão para julgá-los.
    Ao crescer com essa base consolidada, eles saberão que julgamentos errados podem mudar o destino das pessoas – e até do próprio mundo!

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      Justiça

     O foro da justiça é, antes de tudo, a nossa consciência. Conscientizarmo-nos, e agirmos, usando com equidade a balança da justiça, é sermos justos com os outros para que sejam conosco, e, principalmente, estarmos protegidos por Deus.
     A prática da justiça é matéria que se aprende na escola e complementa-se no lar. Assim, pai que age com justiça forma um filho justo; e, contrariamente, pai que age com injustiça corre o risco do filho se espelhar nele e também agir injustamente.
     A luz da justiça deve propagar-se por todo o universo da criança e iluminar seu crescimento e formação. Será justa, sempre, desde coisas pequenas até coisas imensuráveis.
     Fazer o que é justo pode, eventualmente, dar trabalho e ser dispendioso. Mas, é certeza de consciência limpa, alma liberta e dias tranqüilos.

     Inácio Dantas
     Trecho do livro © “Pai, o que dizer para o seu filho?

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