Com a
disciplina - observação aos preceitos escolares, às
regras e regulamentos das organizações, obediência à autoridade etc, -, temos
um “eixo” para “girarmos” em simetria e cumprirmos nossas missões eficientemente.
Para cada coisa um tempo, um tempo para cada
coisa. Não terminar no meio, não iniciar pelo fim e nem fazer mal feito são
alguns tópicos de disciplina. Ao respeitar-se a cronologia das tarefas, as
ordens superiores e implementar boa dose de competência, é possível fazer mais,
melhor e em menor tempo.
Querer levar vantagem em tudo é um câncer
comportamental que corrói e destrói o valor moral das pessoas. A disciplina, um
dos pilares da educação, infelizmente é esquecida e dá-se lugar ao ‘eu
primeiro’. Na busca de facilidades, uns atropelam os outros num comportamento indisciplinado
e mesquinho.
Práticas sociais comuns como fazer fila, dar o lugar aos mais velhos, esperar a sua vez, dentre outras, são
desrespeitadas, transformando-se em atos antissociais e beirando ao animalesco.
Mas como exigir disciplina de um adulto indisciplinado?
Se desde pequenos, dia após dia, cuidarmos e endireitarmos
o caule de uma planta, no futuro teremos uma árvore de tronco reto, vistoso, perfeito.
Assim também o será com uma criança. Orientá-la, desde pequenina, a obedecer às
leis, ordens, regras e costumes sociais é ter, amanhã, um cidadão disciplinado
e uma sociedade leal, justa e colaborativa.
2.Discordâncias
As
concordâncias, por conveniências ou interesses materiais, são discordâncias
camufladas. Nem sempre concordar significa aprovar ou assentir que tem a mesma
linha de ação ou pensamento. E, a propósito, as discordâncias, quando justificáveis,
são formas de defesas de pontos de vista e de formação ética?
Discordar do que um oponente pensa, diz e faz é
praxe normal no mundo civilizado. Cada qual tem sua forma de ser, de ver as
perspectivas e de conduzir seu destino. O que outros pensam e dizem pode ou não
coincidir com o que pensamos ou dizemos. Nem sempre as afinidades são afins... E
as discordâncias, quando há, devem ser pacíficas e tratadas como normais nas
relações entre pessoas de ideias diferentes.
Por outro lado, como tratar as discordâncias
dentro do lar? As discordâncias entre pai e filho podem ocorrer, serem
calorosas, mas jamais extrapolar os limites do racional. Pai e filho não devem
fazer de um diálogo discordante palco de embates de qualquer ordem.
Com o passar do tempo é normal a evolução
intelectual do filho, aliás incentivada e patrocinada pelo pai. E essa evolução
pode dar, ao filho, a presunção de ter superado os conhecimentos paternos. E aí
iniciam-se as discordâncias...
O pai deve ser sagaz. Deve aceitar que eventualmente
o filho o superou nos conhecimentos livrescos, mas que ele o supera nos
conhecimentos da vida. E, assim, os egos devem ser aplacados e a união das duas
mentes deve convergir em prol do bem comum.
Discordar, pai e filho, faz parte do debate
democrático e é salutar para a complementação do saber, de um e de outro.
Entretanto, isso deve ser feito num clima tranquilo, em alto nível, afinal
devem entender que eles são dois soldados, armados com as mesmas armas e unidos
para enfrentar o mesmo adversário, o mundo!
Prof. Inácio Dantas
Extraído do livro "Ensinamentos de Pai para Filho". Adquira em:
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