sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Pai, compreenda seu filho; filho compreenda seu pai



Compreensão (de pai para filho e vice-versa)
Pai, compreenda e seja compreendido. Evite ser “carrancudo” ou intolerante com o seu filho, afinal criança faz travessuras pensando que são coisas normais. Cabe a nós, pais, compreendê-las, corrigi-las e orientá-las no que não estiver em bom tom.

Se ´cobrarmos duro´ os erros dos nossos filhos, esquecemos quantas vezes também erramos quando crianças – e por certo fomos duramente cobrados por nossos pais. E quais foram nossas reações? Entristecemos, lágrimas de baixa estima caíram ao chão...
É basilar que quando há compreensão por um ato reprovável, e um conselho corretivo adequado, a criança restabelece a autoestima e procura não mais errar. Porquanto, todo pai compreensivo, preocupado com o futuro do filho, deve desenvolver, nele também, a arte da compreensão.
Compreensão é, com inteligência, alcançar o que os outros dizem tendo a sensibilidade como pele. É expandir o ‘radar’ da percepção, captar os problemas e, com paciência, criar atenuantes para uma boa solução. E isso começa desde tenra idade, quando o filho ainda engatinha e balbucia os primórdios da fala. A partir daí os rituais da compreensão devem se ampliar e acompanhar passo a passo o seu crescimento, interagindo para moldar sua formação.

O filho que é educado compreendendo e seguindo as orientações do pai aprende a mensurar os valores dos seus direitos e haveres. Está, assim, preparado para enfrentar os desafios que ao longo da vida serão lançados e vencê-los sabiamente, pois aprendeu a compreender as diversidades do mundo, e por um mundo diverso ser compreendido!

Inácio Dantas
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